Dispareunia:
Quando a dor dificulta o sexo
Publicado em 05/07/2013 em
Sexosemdúvida.com
Você sente dor na
relação sexual? A dor genital durante o coito é uma das disfunções sexuais
femininas. A dor pode ocorrer também antes ou até mesmo depois da relação
sexual.
Nas mulheres, a
dor pode ser descrita das seguintes formas: superficial (ao redor da entrada da
vagina durante a penetração, porém diferente do vaginismo – ver texto Existe
tratamento para o vaginismo?) ou profunda (durante os movimentos do pênis).
Quanto à intensidade, as dores podem variar de um leve desconforto a uma dor
aguda.
A dispareunia
divide-se ainda em subtipos: pode ocorrer ao longo da vida (sempre presente na
vida sexual) ou ser adquirida (aparece depois de um tempo de vida sexual),
generalizada (está presente com todas as parcerias sexuais e em quaisquer
circunstâncias) ou situacional (com determinada parceria sexual e num contexto
específico), e ainda devido a fatores psicológicos ou a fatores combinados.
É essencial um
diagnóstico preciso e descartar as possíveis causas orgânicas como:
lubrificação vaginal insuficiente, infecções, endometriose, cistite, condições
hormonais (menopausa e lactação). Todas as causas provocam dor e comprometem a
vida sexual da mulher.
A dispareunia,
além das dores, pode ainda desenvolver dificuldades interpessoais. Pois, o
sintoma de dor recorrente dificulta o desejo sexual na mulher, ela passa a
acreditar que o encontro sexual não vai acontecer de forma harmoniosa, então,
fica tensa e se desconecta de sua capacidade de sentir prazer. E, até mesmo
de ter um relacionamento afetivo-sexual.
No consultório o
relato é de dor cortante, ardor e contração. E, essa dor ocorre de forma
persistente e recorrente durante a relação sexual. Saiba que a dor pode alterar
o desejo sexual, bem como a excitação e o orgasmo. Atenção! É importante fazer
uma avaliação para uma boa saúde sexual.
Por fim, Dispareunia
é um transtorno sexual ainda com limitada quantidade de informações
disponíveis. Isto tem sugerido que seu curso tende a ser crônico. Mas, com um
bom diagnóstico e um bom tratamento você pode sim ter uma vida sexual prazerosa
e sem dor!
Carolina Freitas
Psicóloga CRP
09/8329
Nenhum comentário:
Postar um comentário