terça-feira, 28 de outubro de 2014

Saúde sexualmente transmissível



Saúde sexualmente transmissível
 Por Marlon Mattedi
 Psicólogo Especialista em Sexualidade Humana
Realiza atendimentos Online no Portal SEXOSEMDÚVIDA.com

Quando começaremos a deixar de falar em Doenças Sexualmente Transmissíveis e começaremos a falar de Saúde Sexualmente Transmissível? É preciso mudar o discurso.

Quando é que iremos ensinar as pessoas ao invés de fugirem das doenças, a que elas busquem a saúde?

Este conceito Doença Sexualmente Transmissível, da forma com que é passado, está todo errado.

Nós não temos que falar de Doença para ter Saúde. Para ter Saúde temos que falar de Saúde. É como falar de Guerra buscando a Paz. Se queremos Paz o foco tem que ser a Paz. Não se fala de Guerra, querendo a Paz, se fala de Paz para buscar a Paz.

Se queremos Saúde o foco tem que ser aulas de Saúde e não aulas assustando adolescentes e adultos com imagens de Doenças Sexualmente Transmissíveis. Sabe de que isso adianta? Praticamente nada!

Adolescentes e adultos continuarão a fazer sexo, só que depois de saber das aulas de Doenças Sexualmente Transmissíveis e dos riscos farão sexo com ansiedade, com medo de se contaminar com alguma coisa que aprenderam que poderiam pegar. Continuarão a fazer sexo, agora com medo!

Se queremos Saúde o foco é na Saúde. Alguém teve nas escolas aula de Saúde Sexualmente Transmissível? Aulas de Sexualidade com fotos bonitas, alegres, saudáveis? 

O foco para muitas pessoas foi em Doenças Sexualmente Transmissíveis e Gravidez na Adolescência. Ponto! Queremos buscar a saúde assim? Como?

Quando ensinamos Saúde Sexual as pessoas vivem o sexo e se cuidam automaticamente, usam camisinha, cuidam do corpo, respeitam a si e ao(a) parceiro(a). Quando o foco é na doença elas deixam de se cuidar, quando protegem-se é pelo medo e não pela consciência e importância de se manterem saudáveis.  

Quando o foco é na “Saúde Sexual” somem doenças, acabam guerras, há menos agressão entre gêneros masculino e feminino, casais se reconciliam, indivíduos começam a ser felizes com a própria Sexualidade, mas para isto temos que mudar o foco. Não é assustando crianças, adolescentes ou adultos que buscaremos a saúde.

É preciso divulgar um conceito de Sexualidade que ajude as pessoas a encontrar a felicidade e não a se distanciar dela. Sexo é comunicação, é a própria vida. O objetivo é passar momentos bons, mas nos ensinam a ficar com medo.

Que tal falar de Saúde Sexualmente Transmissível? De sexo saudável?

Compartilhe, por favor, para mudarmos esta consciência!

Marlon Mattedi
Psicólogo Especialista em Sexualidade Humana CRP 12/03841 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Atitude e Tolerância: O que os jovens pensam sobre sexualidade.

Atitude e Tolerância: O que os jovens pensam sobre sexualidade.



A Caixa Seguros e o Instituto Social Caixa Seguros apresentam a pesquisa nacional:
Atitude e Tolerância: O que os jovens pensam sobre sexualidade.

Qual a opinião do jovem brasileiro sobre saúde e educação sexual? O machismo está presente nesse corte da sociedade? Como ele trata a questão da homossexualidade?

Saiba as respostas e acesse a pesquisa completa no link: Atitude e Tolerância

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Recursos – Sexualidade na Adolescência



Recursos – Sexualidade na Adolescência



Muitas vezes temos de criar espaços para começar uma conversa com nossos(as) filhos(as) e alunos(as). Livros, filmes, poesia e músicas são recursos que estão sempre ao nosso alcance e que facilitam a comunicação.

Deixo aqui uma pequena relação de livros e filmes que podem ser facilitadores de conversas sobre sexualidade. Recomendo aos pais e professores(as) que assistam e leiam antes de o fazerem junto ao(a) adolescente. Pois, assim terão mais conhecimento e segurança com os temas.

Livros:


Conversando com seu filho adolescente sobre sexo – Marcos Ribeiro


Tribo adolescente – Marcos Ribeiro


500 perguntas sobre sexo do adolescente – Laura Muller



Depois daquela viagem - Valéria Piassa Polizzi

Filmes:
 

Juno (2008) – aborda a gravidez na adolescência


Cyberbully (2011) – aborda o bullying no espaço virtual e as dificuldades dos pais e das escolas em lidarem com o tema 

 
Hoje eu quero voltar sozinho (2013) – aborda a descoberta do primeiro amor, a homossexualidade na adolescência, a deficiência visual e a busca por autonomia.


Confissões de adolescentes (2014) – aborda os conflitos da adolescência em relação à iniciação sexual e o relacionamento com os pais