sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Infidelidade: o fim da relação?



Infidelidade: o fim da relação?
Psicóloga e Sexóloga Carolina Gonçalves de Freitas Fonseca

 “Ter um caso pode reascender o casamento”; “Trair é normal”; “Trair é da natureza humana”; “Homens traem mais que as mulheres”; “Só casamentos em crise estão sujeitos à traição”; “Eu tenho culpa de ter sido traído(a)”. Estes são alguns mitos que nos mostram porque a infidelidade está sempre sendo pensada.

Um relacionamento deve ser baseado em três pilares: Comunicação, Empatia e Conhecimento. Não há como ter empatia por aquele que não conhece e, se não conhece não há comunicação. A incapacidade de comunicação é um dos muitos problemas de relacionamento.

Muitas vezes o que acaba com uma relação, seja ela casamento ou não, é a falta de interação entre o casal e não o fim da paixão, que algumas vezes nunca existiu. E, essa falta de interação, a falta dos três pilares básicos (comunicação, empatia e conhecimento) tem favorecido a infidelidade.

A infidelidade já teve significados muito diferentes para homens e mulheres. Mas hoje, com as recentes mudanças de papéis sociais, ambos têm concordado que ser infiel pode ser: trair a confiança do(a) parceiro(a), transar com outro(a), mentir e/ou desrespeitar o(a) parceiro(a).

Sentimentos como baixa autoestima, dificuldades sexuais, perda da confiança no(a) parceiro(a) costumam aparecer após a ciência de uma traição. E, assim, estremecem as bases da relação.

Porém, pode sim haver um resgate da relação se o foco do casal for direcionado para ficarem juntos e não para se vingarem, e, também houver vontade, tempo e disponibilidade necessários para reparação.

Fonte: http://ambsex.com.br/aspx/Artigos/20/infidelidade_-o-fim-da-relacao-.aspx

Artigo Completo – Infidelidade: fim da relação” em Revista Terapia Sexual | XIV (2)

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