HIV e Aids: por que é
preciso conversar
com seu filho?
A epidemia de HIV/aids não é coisa do passado e uma
conversa sincera com seus filhos é o melhor caminho para que eles se previnam
Texto:
Nana Soares – 01.09.2014
Dialogar sobre sexo com os filhos não é
fácil, mas os pais devem ser agentes participativos e não deixar esta
responsabilidade somente para a escola.
O
Brasil já foi referência no combate à epidemia de HIV e Aids, mas, infelizmente,
ela começa a dar sinais de aumento,
especialmente entre a juventude.
Entre 2001 e 2012, o número de novos casos de aids em jovens de 10 a 19 anos
aumentou 53,8%. Se estendermos o olhar para os jovens de 20 a 24 anos, a
situação se agrava. Eles registraram 3352 novos casos só em 2012, um aumento de
mais de 32% em relação a 2001. Os dados do 2° Levantamento Nacional de Álcool e Drogas,
realizado por pesquisadores da Universidade Federal Paulista (Unifesp) e
divulgado em março deste ano, mostram que quase um terço dos rapazes e 38% das
moças declararam não
utilizar camisinha quase nunca ou nunca em suas relações sexuais.
O risco de contrair o vírus existe, não dá para negar! Por isso é essencial conversar com seu filho ou filha sobre a doença, que, embora não tenha cura, pode ser prevenida. "Um equívoco comum é os pais acharem que a responsabilidade de falar sobre aids e educação sexual é da escola. Não. O que funciona é o conjunto da obra. O adolescente quer ouvir a opinião da sua família, dos amigos, da escola e depois ele ainda vai buscar na internet", diz Marta McBriton, coordenadora do Barong, ONG que trabalha com a questão da Educação Sexual e da prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).
Antes de falar com os filhos, os pais devem ter a questão bem resolvida e elaborada internamente. "Os pais precisam se informar, porque muitas vezes o que o afasta da conversa é que questões íntimas do casal não estão bem resolvidas. Adolescentes e crianças não são burros, eles percebem quando os pais não estão cômodos para conversar sobre o assunto", diz Marta. Não dá para falar de DST/aids com os filhos sem falar de sexualidade, e o mais importante é não tratar o assunto como pecado ou tabu, negando a realidade das coisas ou dizendo, por exemplo, que a aids é um castigo divino. "Os pais devem dizer a verdade. Essa epidemia vai fazer parte da vida sexual dos filhos por muito tempo e a aids e outras DSTs fazem parte do repetório de vida do adolescente", lembra. Além disso, ela lembra que discutir sexualidade abrange uma série de questões de comportamento, como as relações de gênero e o uso de drogas. Por isso, a conversa pode ser um grande manancial para a educação dos filhos, já que abre espaço para tantos assuntos.
O risco de contrair o vírus existe, não dá para negar! Por isso é essencial conversar com seu filho ou filha sobre a doença, que, embora não tenha cura, pode ser prevenida. "Um equívoco comum é os pais acharem que a responsabilidade de falar sobre aids e educação sexual é da escola. Não. O que funciona é o conjunto da obra. O adolescente quer ouvir a opinião da sua família, dos amigos, da escola e depois ele ainda vai buscar na internet", diz Marta McBriton, coordenadora do Barong, ONG que trabalha com a questão da Educação Sexual e da prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).
Antes de falar com os filhos, os pais devem ter a questão bem resolvida e elaborada internamente. "Os pais precisam se informar, porque muitas vezes o que o afasta da conversa é que questões íntimas do casal não estão bem resolvidas. Adolescentes e crianças não são burros, eles percebem quando os pais não estão cômodos para conversar sobre o assunto", diz Marta. Não dá para falar de DST/aids com os filhos sem falar de sexualidade, e o mais importante é não tratar o assunto como pecado ou tabu, negando a realidade das coisas ou dizendo, por exemplo, que a aids é um castigo divino. "Os pais devem dizer a verdade. Essa epidemia vai fazer parte da vida sexual dos filhos por muito tempo e a aids e outras DSTs fazem parte do repetório de vida do adolescente", lembra. Além disso, ela lembra que discutir sexualidade abrange uma série de questões de comportamento, como as relações de gênero e o uso de drogas. Por isso, a conversa pode ser um grande manancial para a educação dos filhos, já que abre espaço para tantos assuntos.
Mais informações
e dúvidas respondidas sobre o tema entre no site Educar para Crescer
Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/hiv-aids-conversar-filho-798536.shtml
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