Praticar sexo com crianças é crime!

Praticar sexo com crianças é crime!

Por Carolina Freitas

O abuso sexual é a forma mais grave de maltrato infantil.  É qualquer jogo erótico e exploração sexual praticado pelo adulto em busca do prazer sexual com crianças e adolescentes. É um fenômeno social profundamente enraizado na prática econômica, social e cultural. É igualmente infligido em meninos e meninas.

Praticar sexo com crianças não é amor a elas. Praticar sexo com crianças é crime. Sendo a pedofilia a preferência sexual por crianças e adolescentes. Assim, estupro, atentado violento ao pudor, produzir, vender, publicar e/ou trocar pornografia infantil, assediar sexualmente via internet, promoção da prostituição infantil são formas de agir do pedófilo.

Os pedófilos sabem muito bem explorar a vulnerabilidade das crianças e adolescentes. Mantenho o gênero masculino, pois o índice de pedófilos homens é superior ao de mulheres. Bem relacionado e bem apessoado, o pedófilo se infiltra na vida da criança, a seduz, age de acordo com a necessidade da criança. E atacam! Sem a chance de se defender, a criança fica refém da situação. Sem ao menos compreendê-la...

A pedofilia atinge diretamente os direitos da criança e dos adolescentes, garantia constitucional prevista no artigo no. 227. Desrespeita o direito à vida, à dignidade da pessoa em desenvolvimento, à saúde física e psíquica, ao respeito e à liberdade.

Apesar de a pedofilia ser uma parafilia (antiga perversão sexual), o pedófilo não só tem consciência do que está fazendo como sente prazer com o abuso sexual. Assim, ele deve ser punido por seus atos. Uma forma de impedir que esse mal se dissemine é pela denúncia (Disque 100 – Disque Denúncia Nacional). O silêncio ajuda a deixar impunes os responsáveis por cometer abuso sexual contra crianças e adolescentes. Ou seja, a não denúncia deixa o abusador livre para continuar cometendo crimes.

Educar a criança sexualmente também é uma forma de proteção. É preciso ter conhecimento para prevenir e combater. Ensinamos as crianças a andar, falar, ler e escrever. Por que não as educamos sexualmente? Devemos assim ensiná-las também sobre o corpo humano. Como usá-lo, mantê-lo limpo e principalmente proteger-se. Criança informada é criança protegida! Se você não educar seu filho, alguém irá fazê-lo. Educar é amar. Educar é também respeitar a criança e seus direitos.

Carolina Freitas - Mestre em psicologia, Psicóloga, Sexóloga, Especialista em Educação Sexual, Psicopedagoga.