Poliamor
antes considerado errado, hoje ganha
adeptos
Carolina Freitas
Psicóloga, Mestre
em Psicologia
Sexóloga,
especialista em Educação Sexual
Realiza
atendimentos Online no Portal SEXOSEMDÚVIDA.com
O Poliamor tem
estado em voga na mídia. Antes considerado errado, hoje ganha adeptos. Na
verdade não é novo, é apenas uma forma de amar que vem sendo mais bem conhecida
e reconhecida. E, com isso, muitas dúvidas surgem. É sexo sem compromisso? Sexo
casual? Relacionamento aberto? Pouca vergonha? Promiscuidade? Infidelidade? Há
vínculos afetivos?
O poliamor é uma
forma de relacionamento na qual os envolvidos mantêm relacionamentos íntimos
(afetivo-sexuais) com mais de uma pessoa ao mesmo tempo, todos sabem e aceitam essa forma de relação. É importante ter consentimento
de todos os envolvidos na relação.
Assim, no poliamor
todas as pessoas envolvidas estão a par da situação e se sentem confortáveis
com ela. Aceitam e vivem os sentimentos que se tornam realidade em relação a
mais de uma pessoa ao mesmo tempo e que vão para além do sexo em si. E, para os
adeptos do poliamor estar apaixonado por mais de uma pessoa não tem relação com
amar menos e sim amar todos.
Diferente do amor
romântico (monogâmico), o poliamor não acredita na monogamia, na exclusividade. Ele valoriza a lealdade e não a fidelidade. Sim! Os adeptos acreditam
que é possível amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo. As regras e limites do
relacionamento vão de acordo com os envolvidos na relação.
Por fim, o
poliamor é um modo de vida que já está no nosso cotidiano. É uma nova forma de
conjugalidade – ser um “casal” com mais de duas pessoas. É uma nova forma de
família, vide o registro o Registro de União Afetiva Plural - 'união estável‘,
direitos e obrigações de cada um realizada num cartório, no interior de São
Paulo, em 2012.
Carolina Freitas -
Psicóloga Especialista em Educação Sexual CRP
09/8329 (Inscrição anterior CRP 01 de 13/03/1998 a 05/12/2012)
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