Medo de sexo. Entenda a
Falofobia.
Carolina Freitas
Psicóloga, Mestre
em Psicologia
Sexóloga,
especialista em Educação Sexual
Realiza
atendimentos Online no Portal SEXOSEMDÚVIDA.com
Alguns temas em
sexualidade humana são pouco conhecidos e, talvez por isto,
pouco discutidos. Recentemente, chegou ao meu consultório uma paciente com
uma nova demanda: a falofobia.
Antes de falar
sobre a falofobia vamos primeiro entender o que é a fobia. Fobia é
o temor, a aversão (veja que é mais que um medo) exagerada a situações,
animais, objetos, pessoas, coisas. O exagero está em dar uma proporção maior
ao real, causado pela ansiedade. Não é uma simples relação de causa e
efeito.
Um exemplo: a
pessoa ter experiências sexuais ruins não se tornará necessariamente
fóbica sexual. A fobia sexual é conceituada pela evitação, aversão em ter
sexo com parceiros(as), na qual estão presentes os sentimentos de repulsa,
ansiedade e medo. É uma rede de fatores que requer tratamento.
Para entender
melhor, vamos desmembrar a palavra: falofobia = falo + fobia, ou
seja, pênis + aversão = medo irracional do pênis. A pessoa que tem
falofobia, podendo ser mulher ou homem, apresenta um temor desproporcional
não só ao pênis, mas a situações a ele relacionado. Como, por exemplo,
aversão ao sexo oral ou ainda medo irracional ao tocar e até mesmo ver o
pênis quando ereto, ou não.
A pessoa
falofóbica apresenta além de sintomas físicos (taquicardia,
sudorese, tremores, dentre outros), sintomas emocionais (sentimento de
culpa, dificuldade em se envolver num relacionamento amoroso, dentre
outros). Diferente do que se possa pensar não tem necessariamente relação
com traumas. Experiências ruins na infância e na juventude podem causas
dificuldades na vida adulta, mas não necessariamente fobia, nem falofobia. É também uma rede de fatores que
requer tratamento.
Da mesma forma que
outras dificuldades sexuais, a falofobia pode ser tratada. Os sintomas e conflitos por ela disparados podem ser compreendidos
e trabalhados. Para tanto, é necessária a motivação pessoal e a busca por
especialistas. Lembrando que conversar sobre o tema é o primeiro passo
para a solucioná-lo. Caso seja o seu caso, busque por um(a) terapeuta
sexual.
Carolina Freitas -
CRP 09/8329 (Inscrição anterior CRP 01 de 13/03/1998 a
05/12/2012)
Oi. Gostaria de saber aonde você atende e quais os contatos para agendar uma consulta. ATT. Gisele
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